A mesa e quatro bancos de pedra ainda se encontram em cima do marco divisório que aponta os limites das freguesias de Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilar do Monte. No século XVII, os quatro abades que regiam as localidades acordaram sentar-se à mesa e, com as respetivas populações, debater os problemas de cada uma e procurar soluções. O tempo acabaria por apagar a tradição, a qual foi retomada, em 1988, pelas juntas de freguesia. A reunião deste ano ocorre a 15 de junho (o terceiro domingo do mês), contando com uma procissão e festa.
Saborear talvez seja a melhor dica para uns dias em Ponte de Lima. Em cada esquina do muito bem preservado centro histórico da vila, há uma pequena surpresa, seja um restaurante com gastronomia típica da região – na qual o arroz de sarrabulho se mantém rei incontestado, e com uma absurda qualidade em O Gaio –, seja uma pequena mercearia que, estoicamente, resiste à invasão das grandes superfícies comerciais, onde a fruta e os legumes têm cheiro, seja um quiosque de venda de jornais, mesmo à entrada da ponte romana, ou uma Livrearia, onde não há caixa nem funcionários. Aqui, se optar por comprar um livro, poderá pagar na padaria, no pronto a vestir ou na farmácia, que se encontram nas imediações.
Vale do Lima
Do alto do lugar
da Vacariça,
na freguesia
de Refoios, obtém-se uma panorâmica
deste vale