Dois novos estudos não encontraram lesões cerebrais nos diplomatas e agentes dos serviços secretos dos Estados Unidos da América que, desde 2016, se queixam de misteriosos incidentes de saúde, durante missões em Cuba e, mais tarde, um pouco por todo o mundo.
As vertigens, tonturas, visão turva, zumbidos, dores de cabeça, náuseas, disfunção cognitiva e outros distúrbios neurológicos incapacitantes, que deram origem à “síndrome de Havana”, continuam sem explicação física – mesmo sendo “sintomas reais”, sublinhou Leighton Chan, diretor científico interino do centro clínico dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e principal autor de um dos estudos, agora publicados na revista médica JAMA.