John Alfred Tinniswood, um inglês de 111 anos, é agora o homem mais velho do mundo, anunciou o livro de recordes do Guinness. Após a morte do venezuelano Juan Vicente Pérez, aos 114 anos, na quinta-feira passada, dia 3, esperava-se que fosse o japonês Gisaburo Sonobe, de 112, a herdar o “trono”, mas afinal, segundo informou a famosa entidade que regista todo o tipo de recordes mundiais, ele também já tinha falecido uns dias antes, a 31 de março.
Além de “pura sorte”, John Alfred não consegue encontrar uma explicação para a sua longevidade, apesar de não fumar e raramente beber bebidas alcoólicas. Lúcido e ainda com mobilidade suficiente para executar as tarefas essenciais do dia a dia, embora viva desde 2020 num lar, o britânico que sobreviveu às duas guerras mundiais – era uma criança na primeira e serviu na retaguarda na segunda – garante que não tem especiais cuidados com a alimentação.
“Como o que me dão, igual aos restantes”, afirmou, em declarações à página oficial do Guinness, que o visitou esta semana para o reconhecer oficialmente como o homem mais velho à face da terra. À sexta-feira, porém, este confesso adepto do Liverpool mantém o hábito de comer o tradicional peixe com batatas fritas, tão apreciado no Reino Unido.
Nascido em 26 de agosto de 1912, na cidade dos Beatles, o centenário casou em 1942 e só se separou da mulher em 1986, quando ela morreu. Tiveram uma filha, que lhe deu quatro netos, e entretanto tornou-se bisavô a triplicar. No lar onde passou os últimos anos, chamam-lhe “o grande tagarela”.