No futuro, cada um de nós terá um pivot virtual, que nos dirá as notícias da atualidade e a quem perguntaremos mais sobre um tema do nosso interesse.
Esta imagem pode parecer demasiado disruptiva ou que só acontecerá, eventualmente, daqui a muitos anos, mas a verdade é que esta realidade pode estar mesmo ao virar da esquina. “Não é difícil de imaginar”, confirma Miguel Paisana, investigador do OberCom – Observatório da Comunicação. E a Inteligência Artificial (IA) será a base desta faísca que vai destemperar, ainda mais, os órgãos de Comunicação Social. O estudo Análise das Tendências e Inovação do Ecossistema Mediático de Espanha e Portugal (2025-2030), feito por 11 investigadores ibéricos e liderado em Portugal pelo OberCom, prevê que a “evolução do ecossistema mediático ibérico entre 2025 e 2030 será caracterizada pela integração generalizada da IA” e que esta “revolucionará os paradigmas da produtividade e da automação de tarefas, impactando significativamente a otimização dos processos jornalísticos e de negócio”. Além disso, acrescentam os autores do estudo, as “audiências assumirão um papel cada vez mais ativo, exigindo interatividade e personalização no consumo de media”.