Fiéis à visão romântica de que pertencem aos adeptos, os principais clubes portugueses resistem firmes à alienação a capital estrangeiro. Benfica, FC Porto e Sporting seguem a linha dos gigantes espanhóis Real Madrid e Barcelona ou do alemão Bayern de Munique e, até ver, descartam qualquer hipótese de se entregarem a investidores forasteiros. São cada vez mais exceções, no contexto global.
Nos últimos anos, colossos ingleses como Manchester United, Liverpool, Chelsea e Manchester City, os dois históricos italianos de Milão, AC Milan e Inter, ou os franceses Paris Saint-Germain (PSG), Marselha e Lyon caíram nas mãos de milionários e até de Estados, assim como de fundos de investimento, sobretudo norte-americanos e do Médio Oriente.