“Não quero fazer demagogia, mas acredito que minha irmã Celeste é mais fadista do que eu. Eu tive que fazer mil concessões: à televisão, aos turistas, a Hollywood, com um reportório que fosse aceitável para todo o mundo. Celeste, ao contrário, defendeu-se de tudo isto atrás de um rigor impiedoso.”
O ano é 1974 e as palavras, quase desconhecidas, pertencem a Amália Rodrigues. Se provas faltassem do reconhecimento pela nossa voz maior do talento e da integridade musical da mana mais nova, ei-las, repescadas a um perfil da revista brasileira Realidade assinado por Alessandro Porro.