“Como aguentas tantas festas seguidas?”, perguntam-me com frequência. Da última vez que o fizeram, há menos de um mês, tentei encontrar uma resposta inteligente baseada na minha experiência de vida. Enquanto voltava a encher o copo com vinho branco, em casa de uns amigos de longa data, o meu cérebro mal dormido, e o meu corpo moído pelos excessos alimentares de dezembro, desenvolveu uma teoria que entusiasmou – e quase convenceu – os que me questionavam. “Aguento-me muito bem, porque me sinto compensada pelo bem que me faz estar com os meus amigos, a conversar, a rir e a dançar.” Claro que as caminhadas, o ginásio e uma alimentação mais regrada, nos dias em que não há festa, também contribuem para que me mantenha em pé e bem-disposta (mas isso não é para aqui chamado).
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Acredito mesmo neste desequilíbrio/equilíbrio proporcionado pela amizade. Mas será que a Ciência espalda esta convicção empírica? Depois de muito pesquisar, ler estudos, entrevistar especialistas, falar com amigos e observar, vejam lá o resultado e tirem as vossas ilações – nem toda a gente tem de ser uma exagerada social, como eu.