Ao consultório de Diana Ferreira, médica de Medicina Geral e Familiar e coordenadora da Unidade e Saúde Familiar (USF) de Algés, no concelho de Oeiras, têm chegado mais doentes, tanto adultos como crianças, com vírus respiratórios. Mas nada que faça encher a sala de espera. Aliás, nos dois feriados de dezembro, em que esteve aberta, a USF de Algés teve muito pouca afluência.
O cenário contrasta com o das urgências hospitalares – a rebentar pelas costuras, devido à circulação dos vírus respiratórios de inverno, sobretudo o da gripe e o da Covid-19 –, e com tempos de espera que chegam a atingir as 24 horas, na Região de Lisboa e Vale do Tejo. Nos hospitais de Santa Maria, Amadora-Sintra, Beatriz Ângelo (Loures), Francisco Xavier, Santa Cruz, Garcia de Orta (Almada) ou Vila Franca de Xira, dificilmente se é atendido em menos de três a quatro horas, segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Ainda assim, os utentes escolhem, muitas vezes, aguardar pelo atendimento hospitalar, mesmo em casos de doença ligeira.