Um pigmeu e um gigante a encararem-se de frente, ambos curiosos, ambos espantados um com o outro. Assim foi o primeiro encontro de Nuno Sá com um tubarão-baleia. “Foi uma sensação do outro mundo. O bicho virou-se na minha direção e parou, virado de frente para mim, a um metro de distância, rodeado de milhares de atuns. Ele de boca aberta e eu de boca aberta.”
O encontro imediato aconteceu em 2008. Até aí, Nuno, acabado de se mudar para os Açores, fazia da fotografia subaquática hobby. Esse momento redundou nas primeiras fotos de um tubarão-baleia em águas portuguesas e seria um fator decisivo para o recém-licenciado em Direito se tornar fotógrafo subaquático. Catorze anos mais tarde, é um profissional multipremiado, um dos mais respeitados cameramen subaquáticos do mundo, com vários livros e exposições no currículo – e agora com um documentário sobre os tubarões-baleia da ilha de Santa Maria, nos Açores, o resultado da sua longa experiência a mergulhar com o maior peixe do mundo.
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