Em 1960 morriam, em Portugal, 77,5 bebés com menos de 1 ano de idade por cada mil nascimentos. Em 2020 foram 2,4. É um dos nossos grandes orgulhos – estamos entre os melhores do mundo. Somos um exemplo. Tal como o somos na vacinação contra a Covid-19: ocupamos o segundo lugar (apenas atrás dos Emirados Árabes Unidos) na percentagem de população vacinada com duas doses (89,1%).
Os nossos avós lembram-se das crianças que viram morrer com escarlatina (perfeitamente tratável hoje em dia com antibióticos) ou com tosse convulsa. A poliomielite, a varíola, a difteria e a rubéola estão erradicadas no nosso País. Tal não se deve unicamente à melhoria das condições sanitárias (como alegam os antivacinas). Senão, como explicar o regresso do sarampo que já esteve erradicado e voltou recentemente em força em países com maior resistência à vacinação, como o Reino Unido?