O“velho PS” quer recuperar terreno na maçonaria, em que durante anos foi um importante suporte de influência. O Grande Oriente Lusitano (GOL) prepara-se para escolher, a 30 de outubro, o novo grão-mestre, e Luís Parreirão, antigo secretário de Estado da Administração Interna e das Obras Públicas e ex-deputado do PS, surgiu, de forma inesperada, como um dos candidatos tendo na sua base de apoio alguns socialistas maçons dos velhos tempos. Fernando Marques da Costa, ex-deputado do PS e assessor de Jorge Sampaio, é um deles. “Sou apoiante dele”, confirmou à VISÃO o também historiador e ex-deputado eleito pelos socialistas.
Os dois pertencem a uma loja maçónica (Luís Nunes de Almeida), em que, ao longo dos anos, se têm juntado alguns socialistas e que surgiu da ramificação de uma das mais influentes lojas de sempre no País – no tempo em que António Guterres era primeiro-ministro. Aliás, foi durante o governo de Guterres, que Luís Parreirão integrava, que o GOL teve mais poder. Nessa altura, a Loja Convergência chegou a ser batizada como “o gabinete”, por dela fazerem parte vários elementos do executivo de então.