Dexametasona, tocilizumab, baricitinib ou remdesivir. Parecem nomes de medicamentos e são mesmo. Usados para tratar a Covid-19, são fármacos corticoides, anticorpos monoclonais (produzidos em laboratório para atacar uma parte específica do processo inflamatório), inibidores seletivos e antivíricos. Fazem parte do atual cocktail que está a ser utilizado para tratar os doentes infetados, mas até chegarmos aqui muitos outros foram experimentados. E outros tantos estão em investigação.
Neste momento, há 1 266 terapêuticas em estudo, diz a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA, na sigla em inglês) em reposta à VISÃO. Destes, 312 estão nas fases III/IV de investigação, 354 nas fases I/II e mais 600 em estudos pré-clínicos (ainda não usados em humanos). De acordo com esta associação, que representa empresas farmacêuticas de todo o mundo, tanto se estudam “medicamentos novos para a Covid-19 como outros já existentes” para outras patologias.