O Campeonato Europeu de Futebol, que começou já nesta sexta-feira, 11, e se estende até ao próximo dia 11 de julho, será tudo menos uma prova normal. A começar por continuar a chamar-se oficialmente Euro2020, mas se disputar em 2021. Sabemos porque assim é e lembramo-nos bem de como a Europa vivia, no verão passado, os efeitos da pandemia. Apesar de a Covid-19 estar muito longe de poder considerar-se erradicada, a verdade é que isso não impediu a UEFA de manter a outra característica que torna histórica esta edição da competição: o facto de, pela primeira vez, ser completamente descentralizada, indo realizar-se em 11 países.
E com presença de público nas bancadas. Reduzida, na esmagadora maioria dos casos, mas com lotação total em Budapeste, estádio que albergará dois jogos de Portugal na fase de grupos, contra a Hungria, no dia 15, e contra a França, a 23. Quanto ao resto, tudo será como habitualmente: 24 seleções, umas mais favoritas do que outras, a disputar o título de campeã da Europa. Também ao nível individual, o Euro2020 será, como sempre foi, a oportunidade para uma série de jovens futebolistas conseguir a sua afirmação internacional e para alguns monstros sagrados do futebol europeu se mostrarem, pela última vez, ao mais alto nível. No fundo, uma espécie de duelo de gerações.