Ainda os ponteiros não batiam as 11 horas de domingo, 30, e o cenário, no Cais do Ginjal, em Almada, já estava montado. Como fundo, o Tejo, a Ponte 25 de Abril e o Padrão dos Descobrimentos. No pontão, parada, uma máquina de duas rodas igual àquela com que Miguel Oliveira, uma semana antes, vencera o GP da Estíria (Áustria). Em entrevista, o número 88 da elite do motociclismo mundial evitou meias-palavras e subterfúgios. Membros do staff (engenheiros e mecânicos) tinham um avião, com destino a San Marino, para apanhar, e tempo é algo que o português não está habituado a perder. Sempre veloz, o piloto de 25 anos respondeu a tudo… em apenas 25 minutos.
Na última volta do GP da Estíria chegou a parecer fora da luta. O que sentiu quando viu Pol Espargaró e Jack Miller a afastarem-se?
Dentro da pista, as distâncias são difíceis de medir e, apesar de a câmara não estar a pôr-me em cena, eu estava bastante perto. Na última volta, percebi que poderia beneficiar da luta entre os dois e fazer uma ultrapassagem nas últimas curvas.
Muitos pilotos prefeririam segurar o primeiro pódio em MotoGP do que forçar para ganhar a corrida…
Percebi que o terceiro lugar estaria quase, quase seguro – não sabia a que distância é que vinha o quarto –, mas também percebi que o terceiro não era para mim naquele dia [risos] e que teria de arriscar. Foi o que fiz, mas nada disto é planeado ao milímetro…
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