Revolucionou a SIC, mas não exclui vir a ter um canal com o seu nome, à semelhança de Oprah Winfrey. Vê-se como apresentadora até à reforma, mas começa a ter dificuldades em disfarçar as ambições políticas. Aos 42 anos, indiferente a ciúmes e desconfortos de terceiros, Cristina Ferreira, a mulher mais popular do País, admite que gostaria de liderar a Câmara Municipal de Mafra, onde fica a sua Malveira, mas também se imagina sentada no Palácio de Belém. Vislumbra algumas semelhanças entre si e Marcelo Rebelo de Sousa, não fecha a porta de “casa” a André Ventura, mas anseia mesmo é pelas visitas de Pedro Passos Coelho e de Jorge Nuno Pinto da Costa.
Em entrevista à VISÃO, concedida cinco dias antes do primeiro aniversário d’O Programa da Cristina, a coqueluche da estação de Carnaxide evitou afirmações definitivas. Veja-se o caso do exercício de cargos políticos: “Não me imaginava, nunca me passou pela cabeça até ao momento em que as pessoas me começaram a dizer que isso poderia acontecer.” E nem foge da hipótese Presidência da República: “Se um dia me perguntasses ‘Chegarias a primeira-ministra?’, eu respondia imediatamente que não tenho qualquer tipo de capacidade para que isso possa acontecer. Agora, representar todos os portugueses, acho que um dia o poderia fazer, que me iria preparar e que não iria falhar.” Habemus candidata?
LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA VISÃO DESTA SEMANA