Depois de uma petição assinada por oito mil residentes em Houston, nos EUA, o mayor (equivalente ao nosso presidente de câmara) teve de vir a terreiro dizer qualquer coisa sobre um bordel com robôs que está prestes a abrir.
“Não quero ser o polícia dos bons costumes, mas temos de ter pensar naquilo que vem para a nossa cidade e no que as crianças poderão estar expostas”, referiu o mayor Sylvester Turner.
A polémica surgiu quando a empresa KinkySdolls anunciou que iria abrir o seu segundo bordel de robôs – o primeiro foi em Toronto, no Canadá – e que a cidade escolhida tinha sido Houston.
A petição “Keep Robot Brothels Out of Houston” (Mantenham os Bordéis de Robôs fora de Houston” rapidamente conseguiu assinaturas para impedir que o negócio se instalasse.
O bordel, no qual robôs de aparência feminina interagem com a clientela, “não é o tipo de atração que queiramos”, disse Turner.
Assim, pediu ao seu departamento jurídico para que avaliasse rapidamente de que forma pode impedir que a intenção da KinkySdolls vá para a frente.
No texto da petição pode ler-se: “No limite, os bordéis de robôs fazem mal aos homens, ao seu entendimento sobre o que é a sexualidade saudável e aumentam a procuram pela prostituição e exploração sexual de mulheres e crianças. […] Se uma substituta artificial reduz a vontade de pagar por sexo, haverá uma menor procura da prostituição, mas não há nenhuma evidência sobre isso.”
A empresa responsável pelo local, mantém a intenção de abrir o bordel onde “bonecas” que falam e podem ser tocadas são alugadas para zonas privadas durante, no máximo, duas horas. Também podem ser compradas por cerca de 2 100 euros. Nos vários modelos disponíveis, há, ainda, as bonecas só para conversar (alterne) com os clientes – não podem ser alugadas para outros propósitos.