LOL, OMG, W8, ASAP, FYI. Se apenas conhece as duas primeiras abreviaturas é melhor atualizar-se para não perder pitada das conversas que hoje lhe chegam por via eletrónica, sejam sms, chat ou email. E caso não saiba mesmo o que querem dizer todas, nós explicamos.
LOL (laughing out loud, risadas), OMG (oh, my god, oh, meu deus), W8 (wait, espera), ASAP (as soon as possible, assim que possível), FYI (for your information, para que saibas).
Se é certo que estas abreviaturas passaram a fazer parte do léxico “internetês”, também existem os acrónimos (palavras formadas com a primeira letra de um grupo de palavras) que se tonaram hábito, nomeadamente em casos de organizações, como PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), OVNI (objeto voador não identificado) ou REN (Redes Energéticas Nacionais).
Pois se estas siglas lhe parecem recentes, uma das mais antigas acabou de fazer 179 anos. E é uma das mais conhecidas de todas: OK. Exato, OK.
A primeira vez que apareceu foi a 23 de março de 1839 no jornal americano Boston Morning Post que quis “picar” o seu rival Providence Journal. O jornal escreveu “o.k. – all correct”, mas, na altura, já era comum as elites soletrarem deliberadamente palavras erradas e abreviarem-nas para calão, desde que tivessem um som parecido. Por exemplo, KG significava “know go”, que queria dizer “no go” (não vou). OK queria dizer “oll korrect”, o calão para “all correct” (tudo bem, tudo correto).
O OK apareceu mais algumas vezes no Boston Morning Post e a campanha presidencial seguinte, em 1840, haveria de marcar e abalizar o seu uso. O candidato Martin Van Buren, apelidado de “Old Kinderhook”, viu os seu apoiantes formarem o O.K. Club. Não mais o OK saiu do vocabulário.