Um dos fenómenos mais esperados deste ano vai passar-se a 21 de agosto. É um eclipse total do Sol e só poderá ser observado no norte da América, que não vê um eclipse deste género desde 1979. Este eclipse total do Sol atravessará os Estados Unidos da América de costa a costa e vai fazer com que, por alguns minutos, o céu se cubra por um crepúsculo escuro.
O hemisfério Sul também poderá ver um eclipse solar, que se assemelhará mais propriamente a um “anel de fogo”. Este eclipse anular acontece quando o disco da lua é demasiado pequeno para cobrir o tamanho total do Sol, fazendo com que os raios de sol surjam à volta de um círculo negro. Segundo a National Geographic, o percurso deste eclipse anular começará no Sul do Oceano Pacífico, atravessará o Sul da América e terminará em África. Quanto a nós, só veremos um eclipse parcial do sol. O evento acontece já em fevereiro, dia 26.
Também em fevereiro, um cometa gelado vai oscilar muito perto da Terra. O Cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdusakova vai surgir no céu ao amanhecer, movendo-se a alta velocidade entre as constelações Aquila e Hércules. Por ser muito brilhante, este cometa poderá mesmo ser visto a olho nu.
Este ano teremos umas das melhores perspetivas dos planetas Mercúrio e Júpiter. Depois do pôr-do-sol de 29 de março, a Lua formará um impressionante triângulo celestial com Mercúrio e Marte. Habitualmente, Mercúrio é um planeta muito difícil de ver. No entanto, neste dia, por atingir o ponto mais distante do Sol e por se dispôr de forma a estar o mais brilhante e o mais alto possível no céu, tornar-se-á mais fácil encontrá-lo.
Já Júpiter dar-nos-á o seu melhor ar a 10 de abril. Neste caso, o que nos permite vê-lo melhor é o posicionamento e o alinhamento do maior planeta do Sistema Solar com a Lua e com a Spica, a principal estrela da constelação Virgo.
Quanto a chuvas de estrelas, ou, cientificamente falando, a chuvas de meteoros, 2017 terá 10 eventos do género. O primeiro poderá observar-se mesmo no início do ano, a 3 de janeiro. Esta primeira chuva tem o nome de Quadrântidas. A segunda, chamada Líridas, aparecerá a 22 de abril. Depois, a 4 de maio, será a vez da chuva Eta Aquáridas e, a 27 de julho, da Delta Acuáridas. A Perseidas poderá ser vista a 12 de agosto e a Oriónidas a 21 de outubro.
Novembro é o mês com o maior número de chuvas de meteoros – começa com a Táuridas do sul, no dia 5, passa pela Táuridas do Norte, no dia 12, e acaba com a Leónidas, no dia 17. A última chuva de estrelas será a Gemínidas, a 14 de dezembro.