Ben, o cão de John Kerry, secretário de Estado dos EUA, ouve o discurso do dono com toda a atenção
BRENDAN SMIALOWSKI
Quando está nervoso para uma apresentação oral no trabalho ou na faculdade e não tem ninguém com quem ensair, não hesite: chame o seu cão e treine com ele. Este novo método para melhorar o seu discurso surgiu no Centro Kogod para Comunicação Empresarial, em Washington, nos Estados Unidos da América, e os responsáveis pelo projeto piloto garantem que ajuda os alunos a potenciar as capacidades de escrita e de comunicação verbal.
Apesar de não existirem provas em concreto sobre os benefícios desta nova experiência, Bonnie Auslander, promotora da ideia, não tem dúvidas sobre a eficácia desta terapia canina. A empresa recrutou seis cães de personalidade calma para o efeito e a capacidade de oratória dos alunos é testada e medida de acordo com o grau de atenção com que os animais acompanham as palavras e os gestos dos alunos. Sempre que os amigos de quatro patas se distraem, os estudantes são obrigados a levantar a voz e a gesticular de modo a conseguirem captar novamente a sua atenção.
Para Bonnie Auslander, quando uma pessoa desenvolve as suas capacidades discursivas ao ponto de manter os cães focados, é sinal de que está pronta para enfrentar uma audiência com plena confiança.
