Carlos Cruz saiu hoje em liberdade condicional do Estabelecimento Prisional da Carregueira, onde cumpriu dois terços da pena de seis anos de prisão a que foi condenado no âmbito do processo Casa Pia. O ex-apresentador de televisão venceu um recurso apresentado na Relação de Lisboa, contra a decisão do Tribunal de Execução de Penas (TEP), que, em março, recusara o pedido de liberdade condicional.
À saída, classificou-a como “mais uma etapa de uma longa maratona” para provar a sua inocência, junto de todas as instâncias judiciais, incluindo o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. “Isto não acaba aqui”, declarou Carlos Cruz, que tinha à sua espera familiares e o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes.
Questionado pelos jornalistas sobre o facto de o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa impor que procure trabalho, o ex-apresentador reiterou que recebeu alguns convites para “fazer coisas” ligadas à comunicação, mas que é “prematuro” assegurar se vai conseguir ou não arranjar trabalho, observando que é um reformado e não um desempregado.