Uma equipa da Universidade da Califórnia analisou 323 estudos anteriores, reduzindo os 93 possíveis fatores de risco identficados para apenas 9, aos quais podem ser atribuídos dois terços do casos de Alzheimer: Obesidade, diabetes, fumar, tensão alta ou baixa, depressão e baixo nível de escolaridade são assinalados como os maiores fatores de risco. Artérias carótidas estreitas ou níveis elevados de homocisteína – um aminoácido produzido no corpo, completam a lista.
O estudo, publicado no Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry, sugere que a melhor forma de diminuir o risco de demência é adotar um estilo de vida saudável desde a mais tenra idade. Mas a toma de estatinas, estrogénio e medicamentos anti-inflamantórios também se revelou eficaz na diminuição do risco, assim como a ingestão de café, ácido fólico e vitamina C.
Os investigadores sublinham tratar-se de um estudo observacional, ou seja, as conclusões não podem ser consideradas como definitivas na relação causa-efeito, mas acreditam que as estratégias preventivas sugeridas poderão ajudar a diminuir o surgimento de novos casos.
Eric Karran, diretor de investigação da Alzheimer’s Research UK, pede cautela em relação a este novo estudo: “A doença de Alzheimer é provavelmente causada por uma combinação de genética e fatores de estilo de vida que nós ainda não compreendemos totalmente.”
