Um grupo de células geneticamente modificadas desenvolveu-se num timo completo e funcional.
Para a criação do órgão, a equipa de pesquisadores liderada pela professora Clare Blackburn, utilizou células do tecido conjuntivo do embrião de um rato, que foram depois reprogramadas geneticamente. Uma vez dentro do animal, as células formaram um timo.
Localizado perto do coração, este pequeno órgão é responsável pela produção dos linfócitos-T, células que desempenham um papel fundamental no sistema imunitário.
Apesar de ter sido testada apenas em ratos, os pesquisadores da Universidade de Edimburgo dizem que dentro de mais ou menos uma década, o tratamento poderá ser suficientemente seguro, e eficaz, para ser aplicado em seres humanos.
“Este é um primeiro passo muito importante em direção ao objetivo de gerar um timo artificial clinicamente útil, em laboratório”, congratula-se a Clare Blackburn, que liderou a equipa de investigadores responsável pelo estudo, publicado esta semaqna na revistaNature Cell Biology.