Mais de 159 milhões de utilizadores do Facebook nos Estados Unidos da América já podem escolher entre 50 nomenclaturas para descrever o próprio género, e três preferências de tratamento: ele, ela, ou eles (ele e ela).
“Vai haver muitas pessoas a pensar que isto não significa nada, mas para os poucos em que causa impacto, significa o mundo”, conta Brielle Harrison em declarações à Associated Press.
Brielle é engenheira de software no Facebook e trabalhou neste projeto. Ela própria alterou o seu género para “mulher transsexual” visto estar a passar por uma mudança de sexo, de homem para mulher.
Debon Garrigues mudou o seu género para neutro. “Para mim significa muito mais do que um botão num monitor”, diz. “Esta é uma forma de encorajar as pessoas a pensar fora do espectro binário, significa que não tenho de me tentar inserir nas caixas erradas”
Até este ponto, a publicidade apresentada no Facebook era definida de acordo com o género feminino ou masculino. Para quem escolheu o género neutro, a publicidade continuará a ser orientada de acordo com o pronome de tratamento escolhido.
Em colaboração com ativistas de todo o mundo para decidir quais os termos apropriados a cada país, o Facebook tenciona tornar esta iniciativa global.