Descoberto por uma dupla de astrónomos amadores russos, em setembro de 2012, o ISON deverá tornar-se visível a olho nu nas madrugadas de dezembro e noites de janeiro. Para já, é possível vê-lo com recurso a telescópios, embora já haja relatos de avistamentos só com binóculos.
Considerado o “cometa do século”, o ISON está a ficar cada vez mais brilhante, à medida que se aproxima do Sol. Os astrónomos prevêm que possa tornar-se o mais luminoso do século graças à rota que o levará excecionalmente perto da nossa estrela: a 28 de novembro deverá ficar a “apenas” 1,16 milhões de quilómetros do Sol, levando a que o calor – qualquer coisa como 2.760 graus celsius – vaporize o corpo gelado do cometa, criando uma cauda de brilho intenso.
Existe ainda a possibilidade de o calor o destruir, mas os cálculos mais recentes apontam para a sobrevivência do ISON e consequente espetáculo noturno.