O estudo partiu do gastroenterologista dinamarquês Jacob Rosenberg que, ao ver-se rodeado do mau cheiro numa viagem de avião entre Copenhaga e Tóquio, decidiu reunir outros especialistas da Dinamarca e do Reino Unido para entender a questão.
Os problemas de flatulência a bordo parecem ser causados, não pelo ar quente, mas pelas mudanças de pressão no sistema digestivo, o que produz mais gases.
“Segurar os gases significa um inconveniente para o indivíduo, como desconforto e até dor, inchaço e indigestão”, refere o estudo. “Além disso, os problemas causados pela concentração para manter o controlo podem resultar em stress”.
Os autores afirmam que os benefícios para a saúde compensam os impactos negativos, como uma má reação dos outros passageiros. O estudo também detetou que os tecidos das cadeiras da classe económica absorvem cerca de 50 por cento dos odores porque são permeáveis aos gases, ao contrário das cadeiras de couro da primeira classe.
Os cientistas aconselham as companhias aéreas a melhorarem a capacidade de absorção dos odores das cadeiras e a oferta de cobertores e calças aos passageiros para que possam minimizar os efeitos dos gases no avião.