A pressão dos acionistas por maiores dividendos e lucros impulsionou a empresa a trabalhar no iWatch, um relógio de pulso com funções semelhantes ao iPhone, mas com vantagens para o exercício físico. Devido à quebra nas vendas e à concorrência, as ações da Apple estão a cair 30% desde setembro passado.
De acordo com a agência Bloomberg, a Apple tem uma equipa de cem pessoas a trabalhar, entre equipas de design, produção e pós-produção, informáticos, engenheiros e especialistas em marketing. Alguns participaram mesmo no lançamento do iPhone e do iPad.
Como sempre, todos os que estão integrados encontram-se totalmente isolados dos restantes colegas e iniciativas. Segundo a mesma fonte, o número e a diversidade de pessoas envolvidas demonstra um grande avanço do projeto.
Não é a primeira vez que surge este tipo de produto no mercado, recordando o “smartwatch” da Sony e o “i’m watch” italiano. O próprio iPod Nano, quando foi lançado, tinha a possibilidade de ser usado no pulso. No entanto, o mercado da Apple para o iWatch será mais amplo, englobando desde compradores de produtos de luxo, coleccionadores a seguidores de moda.
“O ‘iWatch’ vai preencher um buraco no ecossistema da Apple”, disse Bruce Tognazzini, um consultor de tecnologia e ex-funcionário da Apple.