Um estudo levado a cabo por cientistas norte-americanos, e publicado na revista Proceedings da Academia de Ciências dos EUA, concluiu que cerca de um terço dos chuveiros abrigam níveis significativos de uma bactéria responsável por doenças pulmonares, a Mycobacterium avium.
Esta conclusão pode explicar o aumento de casos de infecções pulmonares nos últimos casos, à medida que as pessoas vão trocando o hábito dos banhos de imersão pelo rápido duche.
O risco aumenta se molhar a cara logo ao primeiro jacto de água que sai do chuveiro, já que poderá estar a inalar uma quantidade significativa de bactérias, expelidas para o ar pela força da água.
Enquanto que para a maioria da população saudável isto não chega a constituir uma ameaça, o mesmo não se pode dizer dos que têm os seus sistemas imunitários fragilizados, como os idosos, doentes ou grávidas.
Os sintomas de infecção por Mycobacterium avium incluem cansaço, uma tosse seca e persistente, falta de ar e sensação de fraqueza e mal-estar generalizados.
Para o estudo, foram analisadas 50 cabeças de chuveiros de nove cidade em sete estados diferentes dos EUA. Os investigadores concluiram ainda que o plástico é um material mais perigoso do que o metal.