Em comunicado, a organização diz pretender assim “alertar para a situação profissional vivida por cerca de 900 mil pessoas em Portugal”.
“Quase 1/5 da população activa em Portugal encontra-se numa situação de contratação laboral ilegal: são ‘falsos’ recibos verdes”, refere, explicando que “cumprem horário, têm subordinação hierárquica, dependem economicamente do beneficiário da actividade e trabalham numa empresa ou num serviço da administração pública”.
No entanto, acrescenta, pelo facto de estarem em situação precária, estas 900 mil pessoas “não têm protecção social e não têm direito ao subsídio de desemprego, nem a protecção na doença”.
“Muitas delas acumulam dívidas imensas à segurança social por impossibilidade real de efectivarem a contribuição mensal obrigatória de quase 160 euros”, sublinha.
Iniciado em Milão, a 01 de Maio de 2001, o MayDay é uma “parada contra a precariedade” que, desde então, se tem vindo a multiplicar por todo o mundo.
Em 2007, a iniciativa MayDay decorreu pela primeira vez a Lisboa, repetindo-se em 2008, tendo agora chegado também ao Porto.
Agendado para as 23h00, o MayDay Porto decorrerá frente ao café Piolho, na Praça Gomes Teixeira.