Na véspera do dia em que Marcelo Rebelo de Sousa anunciava ao País a já mais do que previsível convocação de eleições antecipadas, o conselho de administração da Assembleia da República aprovava uma reestruturação dos serviços do Parlamento. As novas regras permitem à secretária-geral, Anabela Leitão Cabral Ferreira, passar a poder ter três adjuntos em vez de dois, aumentar o número de dirigentes e fazer com que todas as direções de serviço da Assembleia da República possam ter até 10% de coordenadores de equipas ou projetos a ganhar um nível acima do seu escalão de vencimento.
A proposta aprovada criou nove direções de serviço e 22 divisões, com um aumento de dois cargos de direção e cinco chefias de divisão. Mas, ao contrário do que chegou a ser falado, a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) não passou para a dependência direta da Secretaria-Geral.