Quando, em dezembro passado, numa entrevista à VISÃO, o primeiro-ministro António Costa quis, à força, que acreditássemos num Governo para quatro anos ‒ “habituem-se!”, lembram-se? – já o líder do PS e do Executivo passara meses a apagar os primeiros fogos dentro de casa, vestindo ele próprio a pele de bombeiro para evitar que tudo ardesse. Como acreditar, então, que se seguiria uma viagem de cruzeiro, com mais ou menos tempestades?
Meses antes (faz esta quinta-feira, 29, um ano), o antigo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tentara “despachar” o assunto do novo aeroporto (Montijo + Portela) em Diário da República, sem avisar o chefe de Governo.