Após os hinos nacionais, os dois chefes de Estado vão passar revista a militares ingleses e portugueses em parada.
A guarda de honra portuguesa será formada por 18 militares representando os três ramos (Exército, Armada e Força Aérea), juntamente com o comandante do pelotão, o porta-estandarte e o guarda do estandarte, num total de 21 elementos.
Posteriormente, Carlos III e Marcelo Rebelo de Sousa vão assistir juntos a uma cerimónia na Capela da Rainha do Palácio de Saint James, que era usada pela rainha Catarina de Bragança (1638-1705), casada com o rei inglês Carlos II.
O serviço religioso anglicano deverá durar cerca de 40 minutos e contar com a presença de representantes oficiais dos dois países, entre os quais os Ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho e James Cleverly.
O evento foi promovido pela Portugal-UK 650, uma iniciativa não oficial de caráter voluntário e sem fins lucrativos que organizou as celebrações dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica.
A mais antiga relação diplomática entre dois países ainda em vigor remonta ao Tratado de Tagilde, assinado em 10 de julho de 1372, reforçado pelo Tratado de Paz, Amizade e Aliança em 16 de junho de 1373 celebrado pelo rei Eduardo III de Inglaterra e Afonso I de Portugal.
Após a cerimónia, o presidente português está convidado para uma receção oferecida pelo atual Duque de Wellington, Charles of Wellesley, em Apsley House, a antiga residência da família que atualmente é património histórico e funciona como museu.
O rei britânico não estará presente, mas será representado pelo primo da mãe, o Duque de Gloucester, Príncipe Ricardo, e pela esposa, a Duquesa de Gloucester, Birgitte van Deurs Henriksen.
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