As projeções internacionais que alertam para a aproximação de um tsunâmi económico têm mexido com as poucas horas de sono do Presidente da República. Desde o início da guerra na Ucrânia que Marcelo Rebelo de Sousa pressiona o Governo para dar mais atenção ao cenário macroeconómico português, mas, se o Chefe de Estado acalmou com as justificações do primeiro-ministro durante o debate orçamental, esta semana voltou à carga na sequência dos alertas publicados entretanto pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu (BCE) ou pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); que ameaçam as contas feitas pela equipa de Fernando Medina para o Orçamento do Estado aprovado para 2023.
A VISÃO sabe que, em Belém, os avisos destas instituições foram recebidos com preocupação e que o Presidente tenciona que o tema marque a sua agenda nos próximos tempos, sendo até expectável que ocupe um lugar central na mensagem presidencial de Ano Novo, daqui a um mês.