A greve geral decorre nos turnos da manhã e da tarde nas instituições de saúde do setor público e desenvolveu-se por regiões de saúde, sendo hoje abrangidas pela paralisação as regiões do Algarve, Alentejo e Açores.
O primeiro dia de greve, 22 de janeiro, na região de Lisboa, foi até agora o mais participado, com uma adesão de quase 70% dos enfermeiros.
“É uma greve de todos os enfermeiros para todos os enfermeiros”, cujos “objetivos centrais” se prendem com “duas grandes questões”: a correta contabilização dos pontos para efeitos de descongelamento das progressões e o encerramento da negociação da carreira por parte do Ministério da Saúde, explicou José Carlos Martins, presidente do SEP.
Apesar de estar marcada uma reunião de negociação suplementar para o dia 30 de janeiro, o SEP decidiu manter a greve por considerar que as propostas apresentadas pelo Ministério da Saúde “estão muito longe daquilo que são as justas reivindicações dos enfermeiros”, sublinhou.
O primeiro dia de greve abrangeu os hospitais e centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, o segundo a ARS do Centro, no dia seguinte a ARS do Norte e na hoje abrange as regiões do Algarve, Alentejo e Açores.
Lusa