Costa foi questionado pelo PSD sobre a intervenção de Portugal na última reunião do Eurogrupo, em que o secretário de Estado das Finanças, Mourinho Félix, exigiu um pedido de desculpas a Dijsselbloem, mas não pediu a sua demissão.
O primeiro-ministro garante que Félix “transmitiu aliás com uma grande firmeza o entendimento” do Governo português sobre as declarações do presidente do Eurogrupo, que disse que os países do sul gastavam tudo em “copos e mulheres”. Palavras que mereciam, segundo o Executivo, um pedido de desculpas público, que Costa lamenta que não tenha chegado.
Mas o chefe do Executivo não aceita lições do PSD e respondeu a Luis Montenegro que “Infelizmente todos nos lembramos quando outros portugueses se ajoelhavam para falar com os colegas”. Há uma imagem marcante do antigo ministro Vítor Gaspar a baixar-se para falar com Schauble, o ministro alemão que é paraplégico.