Depois de um encontro com a presidente da Assembleia da República, Marcelo mergulhou no seu elemento: foi visitar duas escolas.
Na Escola Portuguesa de Moçambique, estudam 1600 alunos, do pré-escolar ao 12* ano, que o receberam a gritar “Presidente!”, seguido de “Portugal” e, por sugestão de Marcelo, “Moçambique!”
Entrou na onda festiva e, à primeira atuação, pos-se a dançar uma dança tradicional, com os alunos. Pode estar “muito velho para isto” ou “não ter muito jeito”, mas as imagens nao enganam – Marcelo estava em casa.
Voltou ao registo a que habituou os portugueses, distribuindo beijos e abraços, tirando selfies atras de selfies, dando autógrafos. Viu com atenção os trabalhos expostos nas paredes, assinou o diploma do premio Baltazar Rebelo de Sousa (atribuído ao melhor aluno do 11* ano) e ainda ouviu atentamente uma explicação que havia de querer “levar para Lisboa”, para explicar ao Governo como fazer para ter “mais despesa, mais despesa, mais despesa e o défice não aumentar”.
Pelos corredores, ainda teve um momento de viagem da saudade. David, de 16 anos, apresentou-se e entregou ao Presidente uma carta da sua avó, Maria da Graça Cruz, que tinha sido professora de Marcelo ha quase 60 anos.
Da Escola Portuguesa seguiu para Mafalala, onde visitou a escola Estrela Vermelha. Incapaz de seguir os percursos definidos, cumprimentou aluno a aluno até perceber da impossibilidade da tarefa. Na escola do bairro de Eusebio e Craveirinha estudam 2700 alunos. E se só estavam presentes os do turno da manhã, eram muitos os que, nos corredores, queriam saudar o Presidente.
Os cânticos ecoaram. “Aooooosa, ao-o-o-o-osa! Estrela Vermelha!” intercalado com “Aooooosa, ao-o-o-o-osa! Presidente!” – a escola estava em festa, com um grito de guerra a dizer “vivas” ao visitante. (Oiça no ínício desta página)