Luís Filipe Menezes decidiu-se a vir ao Coliseu dos Recreios para assumir pessoalmente o reultado das eleições autárquicas de setembro, em que perdeu a corrida à Câmara do Porto para o independente Rui Moreira, apoiado por figuras do próprio PSD, como recordou.
“A responsabilidade pela derrota no Porto é minha e só minha e de mais ninguém”, disse Menezes, explicando, de seguida, as razões do seu insucesso a um congresso em “clima de unidade responsável”.
Menezes aproveitou ainda para “meter a foice em seara alheia” e dizer, publicamente, que escolheria o nome de Paulo Rangel para cabeca de lista às eleições europeias, às quais entende que o PSD e o CDS devem concorrer juntos, tal como nas legislativas de 2015.
O ex-líder dos sociais-democratas assumiu, ainda, que, se a decisão fosse sua, não teria expulsado militantes como António Capucho e “amnistiava toda a gente”. “A disciplina partidária deve ser, cada vez mais, a autocensura”, assumiu, dando a entender que quem concorreu contra o seu partido devia ter entregue o cartão de militante.
Luís Filipe Menezes elogiou vários discursos do dia, em especial os de Nuno Morais Sarmento e Luís Montenegro.