A notícia avançada esta quinta-feira pelo jornal Público, revela que a auditoria pedida por Maria Luís Albuquerque mostra que revela que dos oito dossiês que seriam necessários para avaliar a atuação da Inspeção-Geral de Finanças no caso dos contratos de alto risco, apenas dois não foram destruídos: os que dizem respeito à CP e à Carris. Os outros foram eliminados, segundo “as normas internas”.
“Os processos de controlo no âmbito do Sector Empresarial do Estado mantêm-se na fase activa durante três anos, período durante o qual se mantêm os papéis de trabalho”, explica a subinspectora-geral das IGF, citando a portaria nº525/2002, num email que consta da auditoria.
A mesma portaria dita que a partir desses três anos, os documentos “podem ser destruídos”.