“Assumo total responsabilidade. Eu criei este grupo”, admitiu Mike Waltz à estação Fox News, na sua primeira entrevista desde as revelações. Waltz sugeriu que pode ter guardado o número do jornalista no seu telefone, pensando que pertencia a outra pessoa.
O chefe de redação da prestigiada revista The Atlantic publicou, na segunda-feira, um longo artigo em que pormenorizou as trocas de impressões entre altos responsáveis federais dos Estados Unidos sobre um plano de ataque militar aos rebeldes Hutis no Iémen, num grupo na aplicação de mensagens Signal, ao qual foi adicionado por engano.
Considerado uma enorme falha de segurança, o episódio mereceu duras críticas nos círculos democratas, apesar de a Casa Branca garantir que não foi revelada qualquer informação confidencial.
O diretor da CIA, a principal agência de serviços secretos externos dos Estados Unidos, confirmou, por seu lado, a presença neste círculo, mas defendeu aquilo que designou como o uso “autorizado e legal” da aplicação Signal.
Já Donald Trump minimizou na terça-feira a troca de mensagens de texto num grupo de ‘chat’ com planos sensíveis para um ataque militar contra os Hutis do Iémen, considerando tratar-se de “uma pequena falha”.
Em declarações à NBC News, Trump disse que o lapso “acabou por não ser grave” e manifestou o apoio contínuo ao conselheiro de segurança nacional Mike Waltz.
O Presidente dos Estados Unidos também pareceu apontar a culpa a um assessor de Waltz, não identificado, por Goldberg ter sido adicionado à cadeia.