Ignorando todos os pedidos de cessar-fogo imediato, semana após semana, vindos de organizações de direitos humanos ou de países aliados, já para não falar do Tribunal Internacional de Justiça e das Nações Unidas, supostamente um farol mundial em matérias como a paz e a segurança, os direitos humanos ou a ajuda humanitária, Israel manteve-se firme, ao longo de todo o ano, no seu propósito de aniquilar o Hamas, arrastando para a morte, sob tal pretexto, mais de 45 mil palestinianos, a maioria crianças e mulheres, e impondo uma destruição brutal de uma ponta à outra da Faixa de Gaza.
O balanço de vítimas mortais é contabilizado desde o atentado de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que desencadeou a ofensiva em larga escala sobre o território vizinho, com uma população estimada em quase 2,4 milhões antes dos acontecimentos dos últimos 15 meses. No atentado em solo israelita, cerca de 1200 pessoas foram assassinadas a sangue frio e outras 251 raptadas pela organização terrorista que controla Gaza desde 2007.