No início de novembro, Ron Dermer, ministro dos Assuntos Estratégicos e um dos principais colaboradores de Benjamin Netanyahu, o chefe do governo de Israel, viajou para Moscovo, na maior das discrições. Objetivo: pedir ao Kremlin para que o regime sírio de Bashar al-Assad, aliado de longa data da Rússia, impedisse que o Irão e os xiitas do Hezbollah, a principal organização político-militar libanesa, usassem a Síria como uma plataforma logística para contrabandear armas e mísseis contra Israel. Mais do que um simples pedido, tratava-se de um ultimato. Pelos vistos, o Kremlin tentou convencer Assad a fazer alguma coisa. Em vão.
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