“As histórias contadas pelo Hamas fazem parte da sua manipulação psicológica e esta pesa muito sobre toda a nação de Israel. O Hamas usa cinicamente aqueles que nos são queridos, percebe a dor e a pressão que causa”, disse Yoav Gallant num encontro com representantes das famílias dos reféns, citado num comunicado do seu gabinete.
O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, disse no sábado que está pronto para concluir “imediatamente” uma troca dos reféns mantidos pelo seu movimento por “todos os prisioneiros palestinianos” detidos por Israel.
Os últimos dados das autoridades israelitas indicam que são 239 as pessoas detidas em Gaza pelo grupo islamita palestiniano Hamas, feitas reféns nos ataques em território israelita no dia 07 de outubro.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, disse que se “trata de 239 raptados, incluindo civis que são trabalhadores estrangeiros, cuja identidade é difícil de determinar e, portanto, de poder comunicar às suas famílias”.
De acordo com uma associação que defende os direitos dos prisioneiros palestinianos, são cerca de 5.200 os que estão detidos por Israel, 559 dos quais cumprem penas de prisão perpétua.
Mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, foram mortas em Israel no ataque do Hamas, de acordo com as autoridades israelitas.
O Ministério da Saúde do Hamas disse que os bombardeamentos, em retaliação, do exército israelita na Faixa de Gaza já mataram mais de 8.000 pessoas, a grande maioria civis, incluindo mais de 3.300 crianças.
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