Karol Eller, ativista política brasileira e influenciadora digital apoiante de Jair Bolsonaro, morre um mês após ter feito um retiro para proceder a uma “cura homossexual”. Tinha 36 anos e terá tirado a própria vida, garante a imprensa brasileira. A notícia da morte foi confirmada esta quinta-feira por Paulo Mansur, deputado no estado de São Paulo, nas redes sociais.
“É com muito pesar que confirmamos o falecimento de Karol Eller. A dor é inexplicável. Apenas pedimos orações pelos seus familiares neste momento”, diz a nota.
A morte de Karol Eller acontece um mês após ter frequentado um retiro católico de conversão. A ativista dizia ter “renunciado à prática homossexual”, afastando-se dos “vícios e desejos da carne”. Em outubro fez um desabafo nas redes sociais para dizer que tinha “perdido a guerra”, não especificando do que falava.
Karol Eller ganhou notoriedade nas redes sociais quando ainda morava nos EUA e fazia publicações sobre o seu estilo de vida. Os conteúdos das suas partilhas começaram a ser cada vez mais políticos, com a influenciadora a mostrar apoio a Jair Bolsonaro, que se tornou presidente do Brasil em 2018. Nesse ano, Karol Eller foi convidada para um cargo na Empresa Brasil de Comunicação. Contudo foi destituída desse cargo em 2023 após ter partilhado vídeos em direto da invasão do Congresso Nacional brasileiro, no dia 8 de janeiro. Em seguida a ativista tornou-se assessora do deputado Paulo Mansur.