Na declaração final, aprovada hoje na 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo da comunidade lusófona, a decorrer em São Tomé, os países insistem na “necessidade de se avançar na reforma das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), com vista a reforçar a sua representatividade, legitimidade e eficácia, por meio da incorporação de novos membros permanentes e não permanentes e da melhoria dos respetivos métodos de trabalho”.
Nesse sentido, reafirmam o seu apoio à aspiração do Brasil de ocupar um assento permanente “num CSNU ampliado”, bem como do continente africano “em estar representado, com a categoria de membro permanente” naquele órgão.
Na conferência, os nove Estados-membros recordaram o endosso da CPLP às candidaturas do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos (2024-2026), na eleição a realizar-se em outubro de 2023; do ministro Bruno Dantas, Presidente do Tribunal de Contas da União, do Brasil, à Junta de Auditores das Nações Unidas (2024-2030), na eleição que se realizará em novembro de 2023 e de Portugal a membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (2027-2028), nas eleições previstas para junho de 2026.
Também saudaram a eleição de Moçambique como membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (biénio 2023-2024).
A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza hoje a 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, sob o lema “Juventude e Sustentabilidade”.
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