O acidente, que causou 28 feridos, ocorreu em Gualaca, na província de Chiriqui, a cerca de 400 quilómetros a oeste da capital. A bordo do autocarro, seguiam 66 pessoas, incluindo o condutor e o assistente.
Os migrantes “estavam a ser transportados de Darien [zona de selva na fronteira com a Colômbia] para um albergue”, disse o Presidente de Panamá, Laurentino Cortizo.
“Esta notícia é deplorável para o Panamá e para a região. O Governo apresenta condolências aos familiares dos que morreram no acidente e reafirma o compromisso de continuar a prestar ajuda humanitária e condições dignas” aos migrantes, acrescentou o chefe de Estado, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.
O grupo estava a caminho da Costa Rica, num autocarro fretado pelo Governo do Panamá, e daí para os Estados Unidos.
As informações preliminares indicam que 39 pessoas morreram e os feridos estão a ser tratados “em vários hospitais e centros de saúde”, disseram os serviços de migração panamianos.
O veículo despenhou-se muito perto do albergue, depois de ter percorrido quase 700 quilómetros em quase 14 horas.
As nacionalidades dos migrantes não foram especificadas, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, disse no Twitter que estavam cidadãos cubanos entre as vítimas.
Normalmente, os autocarros circulam à noite “porque há menos tráfego” e, por isso, aproveitam as horas “mais frescas”, disseram as autoridades.
“De acordo com relatórios preliminares, o motorista falhou a entrada do albergue”, onde devia parar, e o acidente ocorreu enquanto tentava voltar para trás, acrescentaram.
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