O livro obrigatório na mesinha de cabeceira de qualquer aspirante político (seja a presidente de junta ou a líder de um Estado totalitário) é A Arte da Guerra, do general chinês Sun Tzu. Foi escrito há 2 500 anos, mas ainda é ali que vamos buscar o essencial que nos pode conduzir à vitória, pois o básico da condição humana permanece. A primeira regra da propaganda em tempo de guerra encontra-se na frase “Conhece o teu inimigo e conhece-te a ti mesmo”.
“São as duas mensagem essenciais”, diz-nos David Welch, especialista em propaganda de guerra . “Uma é quem estamos a combater e a outra é porque estamos a combater.”
1,2, 3 Folhetos de ação psicológica para convencer os elementos da guerrilha a entregarem as armas e a juntarem-se às tropas portuguesas. O medo era uma das estratégias: “Na mata, não tens vacinas; quem não está vacinado morre”; “Foge do bandido”
4 A mensagem da “guerra que vai acabar com a guerra” já tinha sido usada na I Guerra Mundial. É aqui recuperada pelo MPLA, na Guerra Civil de Angola
5 Poucos morrerão de boa vontade, mas na I Guerra Mundial os portugueses deram a vida sem compreender a razão. A mensagem foi desastrosa e as revoltas na frente de guerra sucederam-se
6 1933. O Estado Novo estava a nascer e a “criança” veio bem forte