O balanço anterior, anunciado no domingo pelas autoridades locais, era de 38 mortos.
“O número de vítimas do acidente do Metropol subiu para 41, após a descoberta e identificação de três outros corpos”, declarou o governador da cidade de Abadan, Ehsan Abbaspour, citado pela agência de notícias oficial iraniana Irna.
“As equipas de salvamento continuam a tentar encontrar outros (…) corpos” debaixo dos escombros, acrescentou Abbaspour.
Em 23 de maio, o edifício Metropol, que estava ainda em construção em Abadan, uma das principais cidades da província do Cuzistão, no sudoeste do país, desabou parcialmente.
Este desastre, um dos mais mortíferos em anos no Irão, levou a uma série de manifestações em todo o país em solidariedade às famílias das vítimas e contra as autoridades, acusadas de corrupção e incompetência.
A justiça regional declarou ter detido 13 pessoas, incluindo o presidente da câmara de Abadan e dois ex-autarcas, acusados de serem “responsáveis” pela tragédia.
“O resto da estrutura do edifício será completamente destruídos após a remoção dos escombros”, disse o vice-presidente encarregado dos Assuntos Executivos, Solat Mortazavi, segundo a Irna.
Em 2017, o colapso no centro de Teerão do Edifício Plasco, um centro comercial de 15 andares que datava do início dos anos 1960, matou 22 pessoas, incluindo 16 bombeiros.
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