O número de mortos em Petrópolis após a tempestade que atingiu esta cidade brasileira localizada na região da serra do estado do Rio de Janeiro, esta terça-feira, subiu para 120, de acordo com as autoridades, citadas pela página eletrónica G1, da TV Globo. Há ainda registo de 116 pessoas desaparecidas, segundo a mesma fonte, mas ainda não se sabe quantas já foram encontradas.
O G1 acrescenta que o tempo permanece instável em Petrópolis e que a Defesa Civil tem acionado sirenes em várias localidades para alertar a população para a previsão de chuva forte. Por causa do mau tempo e das condições do terreno, as buscas por desaparecidos chegaram a ser suspensas, para garantir a segurança das equipas.
Logo na quarta-feira de manhã, o cenário de devastação em Petrópolis era chocante, sendo que, “em muitos locais, era difícil distinguir o que era casa, o que era terra ou o que era rua”, descreve o G1. O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta já avisou que permanece muito alta a possibilidade de ocorrência de deslizamentos de terra, mesmo na ausência de chuva.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse na quarta-feira, durante uma visita a Petrópolis, que “foi a pior chuva desde 1932”. “Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, afirmou.
Também na quarta-feira, o Governo de Portugal divulgou uma mensagem lamentando a perda de vidas devido às fortes chuvas que atingiram a cidade brasileira.
Com Lusa