O ano de 2021 foi “de transição, em que a nossa atenção se desviou da pandemia e passou a estar mais virada para a recuperação e crescimento”, indicou o presidente executivo da empresa, Guillaume Faury, citado na mesma nota.
“Estes fortes resultados refletem o maior número de entregas de aviões comerciais, bem como a boa ‘performance’ dos negócios de helicópteros, defesa e espaço”, destacou.
A empresa registou receitas totais de 52.149 milhões de euros, mais 4% do que o registado em 2020, com um total de encomendas brutas de 771 e líquidas de 507 aviões (depois de cancelamentos), sendo que no final de 2021 o grupo contava com uma carteira de encomendas avaliada em 398 mil milhões de euros.
A empresa entregou 611 aviões em 2021.
O aumento das receitas reflete, sobretudo, o crescimento das entregas de aviões comerciais, que incluem 50 aeronaves A220, 483 da família A320, 18 aviões A330, 55 aparelhos A350 e cinco A380.
Paralelamente, a Airbus Helicopters entregou 338 unidades, incluindo o primeiro H160, com as receitas a crescerem 4%. No segmento de Defesa e Espaço, as receitas caíram 2%, sobretudo devido à área de aviação militar, que foi, parcialmente, compensada pela atividade do espaço.
A Airbus diz que já não assume, para este ano, mais perturbações na economia mundial e tráfego aéreo, nem nas suas operações internas e capacidade de entregar produtos e serviços.
Assim, para este ano, a companhia espera entregar 720 aviões comerciais.
O número de funcionários caiu, no final de 2021, em 4%, para 126.495, em termos homólogos.
ALYN // MSF