Num comunicado, a companhia justificou a decisão, que afeta passageiros vindos de países como a Nigéria, África do Sul, Índia, Filipinas, Irão, Rússia e México, com “as necessidades de prevenção e controlo da pandemia” da covid-19.
Em abril de 2020, a China Southern Airlines tinha já deixado de transportar passageiros vindos do Brasil com destino à China, devido à pandemia.
A China Southern Airlines referiu que a suspensão “temporária” abrange todos os passageiros, incluindo cidadãos chineses, que pretendessem regressar à China através de um outro país.
A cidade de Xangai, no leste da China, registou a 17 de dezembro um caso importado de covid-19, um cidadão chinês que, após ter estado a trabalhar em Moçambique, regressou à China.
A covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Após a deteção em novembro de uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos estados fecharam as suas fronteiras a voos vindos da África Austral.
Após a Ómicron se tornar dominante em pelo menos 110 países, a maioria das restrições foram levantadas. A 10 de janeiro, Taiwan retirou Moçambique e mais nove países da África Austral da lista de alto risco.
A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje a deteção de 190 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, 124 dos quais por contágio local.
A doença respiratória provocou 5.503.347 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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