Num comunicado, a empresa revela que um dos seus petroleiros, “Glory Star”, terminou na semana passada a descarga do combustível no porto de Betano, no sul de Timor-Leste.
O combustível seguiu depois para a central elétrica de Betano, onde irá ser utilizado para gerar eletricidade.
Esta remessa é a primeira a acontecer no âmbito de um acordo de fornecimento de diesel assinado em 20 de maio entre a PetroChina International (Singapore) Pte. Ltd, subsidiária da CNPC, e a petrolífera nacional timorense Timor Gap.
A PetroChina International refere no comunicado que está interessada em reforçar a cooperação com empresas timorenses do setor do petróleo e gás natural.
O “Glory Star” chegou a Timor-Leste em 04 de junho.
Na altura, Francelino Boavida, diretor-geral da Unidade de Negócios Downstream da Timor Gap, explicou à Lusa que era o primeiro fornecimento de combustível feito pela petrolífera nacional.
A entrega é feita no âmbito de um contrato de três anos com a Eletricidade de Timor-Leste que irá alimentar as centras elétricas do país.
Francelino Boavida sublinhou que, como empresas do Estado, “a primeira missão é garantir a segurança energética” de Timor-Leste.
A CNPC faz parte, juntamente com a norte-americana Exxon Mobil e a italiana Eni, do consórcio Mozambique Rovuma Venture (MRV), que opera o projeto de exploração de gás natural na Área 4 da bacia do Rovuma, em Moçambique.
A portuguesa Galp, a Kogas (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detêm cada uma participações de 10% no contrato de concessão.
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